O Grêmio entra no gramado do estádio Machadão, em Natal (RN), no final da arde deste sábado, para encarar o América, sabendo que somente a vitória manterá o clube com chances de ainda conseguir uma vaga para a Libertadores da América de 2008.
Mas, teoricamente, essa tarefa não será das mais difíceis. O adversário, já rebaixado à Série B do futebol brasileiro, está desmotivado, jogará com um time quase todo reserva, e ainda não terá torcida, já que o clube cumpre punição imposta pelo STJD e não poderá abrir os portõesTudo isso indica facilidades para o tricolor gaúcho, embora esse venha de uma série de más apresentações e três derrotas consecutivas que o fizeram afastar-se do G-4.
O Grêmio chega à penúltima rodada do Brasileiro na 7ª posição da tabela, com 54 pontos, quatro a menos que o Palmeiras, que hoje seria o primeiro a estar ingressando na faixa que levará à competição continental no ano que vem.
O técnico gremista, Mano Menezes, admitiu em entrevista coletiva nesta sexta-feira, véspera do jogo, que o time não vive mesmo um bom momento. "Não conseguimos mais ser equilibrados após o empate com o Atlético (MG) - 2 a 2, dia 3 de outubro, no Olímpico -, tanto que tivemos que fazer mudanças na estrutura da equipe", declarou o treinador, referindo-se de forma mais específica às alterações no meio de campo, onde decidiu apostar em jovens saídos das categorias de base, como William Magrão e Maylson.
Sobre o fato de a partida ser disputada sem a presença dos torcedores adversários, Mano viu isso como um fato negativo, pois "um jogo com portões fechados, é complicado, pois sem o público se cria uma relação totalmente diferente de comunicação entre atletas, com a arbitragem e até com o treinador".